A jovem, cuja identidade não foi divulgada, tomou a pílula abortiva doze horas antes de que os sintomas do enfarte cerebral se manifestassem. Na unidade de urgências, aonde chegou porque a sensibilidade na parte direita do corpo tinha diminuído, foi possível constatar a doença.
Conforme informa o jornal La Gazeta, a gravidade do assunto fez que a Unidade de Ictus do Hospital La Paz (Madrid) publicasse um artigo na revista científica Medicina Clínica alertando da “relação causa-efeito entre a pílula pós-coital e o enfarte cerebral”.
O Hospital La Paz decidiu tornar público o caso da jovem de 23 anos porque, tal como explicam os médicos da Unidade do Ictus, “embora seja apenas um caso isolado, pouco a pouco podem ir acumulando-se”.
De fato, no artigo se informa que vários estudos “demonstraram um incremento significativo de enfarte cerebral em pacientes que tomavam anticoncepcionais orais diariamente”.
Também se relacionaram diretamente com o consumo da pílula abortiva do dia seguinte em outras duas ocasiões: “houve outro caso em Santander (Espanha) e outro país europeu notificou também um fato similar”, afirma Díez-Tejedor.
Os especialistas suspeitam que, como ocorre com os anticoncepcionais tradicionais, a maior concentração de estrogênios nas pílulas de emergência favorecem a aparição de complicações cardiovasculares e trombose arteriais em mulheres, sobre tudo, com certa predisposição.
Entre estas pode-se contar as fumantes, as que sofrem de enxaqueca, maiores de 35 anos ou as que apresentam outros fatores de risco como hipertensão ou obesidade. Entretanto, o prospecto da pílula abortiva do dia seguinte não inclui nenhuma destas precauções.
Fonte : http://www.radiorainhadapaz.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4927:jovem-sofre-enfarte-cerebral-apos-tomar-pilula-do-dia-seguinte&catid=40:noticias-da-igreja&Itemid=66
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Salve Maria