quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para viver padre em "País do Desejo", Fábio Assunção.Não leva em consideração as questões sagradas.


      “País do Desejo”, de Paulo Caldas, O melodrama envolvendo uma pianista clássica (Maria Padilha), um padre (Fábio Assunção) e o irmão deste, um médico (Gabriel Braga Nunes), num enredo que mescla um transplante de rim e conflitos com a fé católica
“um tempero quase de surrealismo”. “É um dos momentos em que o filme sai do chão, com nítido sentido de provocação, de levar mesmo as pessoas a repensarem os dogmas da Igreja”. A cena das hóstias provocou “uma reação enorme” em Taormina, onde o filme, segundo o cineasta,

Impulsividade

Alguns saltos na história, como a maneira um pouco abrupta como surge a paixão do padre (Fábio Assunção) pela pianista (Maria Padilha), mereceram esta explicação da atriz: “Os personagens são muito impulsivos. No caso do padre, isto veio do roteiro. No caso da pianista, ela está tão perto da morte que só pode tentar viver por um impulso vital. Para viver isso, eles não têm todo esse tempo. Não existe essa psicologia que alguns prefiram”.
O ator comentou que “não fez nenhuma preparação especial” para o seu papel como padre – que entra em conflito com a Igreja não só por conta do amor por uma mulher, como por contrariar uma ordem do bispo (o ator português Nicolau Breyner), que excomungara uma mãe, a filha adolescente e um médico, devido à realização de um aborto na menina menor de idade, que fora estuprada pelo tio (uma referência a uma história real, ocorrida em Recife em 2009). Fábio afirmou que “priorizou mais a questão humana do que ele ser padre”.
"Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores" (Sl 1.1).

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Salve Maria