quarta-feira, 13 de julho de 2011


Combatento do bom combate II parte

O clássico texto de São Paulo aos efésios (6,10-20) a armadura do Cristão é o exemplo mais conhecido dessa “guerra espiritual “.   Há também outras passagens bíblicas que atestam esta realidade              ( Fl 1,30; I tm1,18; 6,12, II Tm 4,7).                 São Clemente Romano vai dizer                “De fato estamos na mesma arena, e o mesmo combate nos espera”.  Já Santo Ambrosio diz “Onde á combate, há coroa, lutas no mundo, mas é coroado por Cristo”; São Tomás de Aquino  afirma” para nos salvar devemos combater e vencer”, São Francisco Sales nos orienta      “Quem nesse combate não é vencedor 
    É vencido”.                                                                                               
     No livro imitação de Cristo podemos observar “ O demônio não dorme, nem a carne ainda esta morta: por isso não cesses de te armar para a batalha”. Esse combate espiritual não acontece em uma “outra dimensão”; ou nas regiões celestiais” o palco sobre o qual se desenrola, é a terra onde habitamos (Ap 12,12). “ Só um louco não vê, o estulto não compreende”(Sl 91,7). Ao ver os sinais tão evidentes desse combate acontecendo. O papa João Paulo II afirmou : “Estamos no meio de uma luta entre as forças do mal, e as forças da redenção”(A queda dos anjos rebeldes). Sábias foram as palavras do Papa Paulo VI ao dizer que “O Cristão deve ser: Militante, vigilante e forte” (Livrai-nos do mal). Todo batizado, sem exceção é chamado a ser “ Soldado de Cristo” (II Tm 2,3). Tertuliano um dos padres da igreja no século III chamava o sacramento do Batismo de “Sacramento Militare”. Sacramento do combate. Para ele, batizar-se correspondia ao ingresso ao ingresso imediato na milícia de Cristo e aptidão para as lutas que deveria travar.   A sagrada escritura nos relata: “ A vida do homem sobre a terra é uma guerra” (Jó 7,1).  A guerra  “espiritual” é assunto de vital importância para a santa Madre Igreja; a espera da vida ou da morte; caminha para a sobrevivência ou a ruína cumpre, pois, que seja amplamente estudada. São Luis Maria Grignion Monfort escreveu: “ Pode porventura, amar aquilo que não conhece”;   São Francisco de Sales nos ensina:  “ O conhecimento é preciso para a produção do amor: porque poderíamos amar aquilo que não conhecemos?” Nesta guerra nos conhecemos de que lado nos encontramos; do lado de Cristo, Crucificado e da bem aventurada Virgem Maria. Amados filhos da Igreja  a “Guerra Espiritual” é assunto sério; é de se espantar que os cristãos se lancem  a esta guerra sem um profunda reflexão.   Sócrates  o filosofo disse “Uma vida sem ser examinada não vale a pena ser vivida”. Um combatente sem ser examinado não vale à pena combater. Porque quando entrares no campo de batalha, rapidamente estarás morto por não teres conhecimento no combate.        Ir.Trovão                                                                                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.
favor assinar nome e email
Salve Maria